domingo, 6 de março de 2011

Angústia, codinome Amor.













Sinto saudade do seu corpo... admirava escondido
Provocaria inveja na grande deusa da beleza e do amor.
O maior afrodisíaco que conheci foi a sua pele
Ó Afrodite, quem és tu depois dela?

Como em uma travessura infantil, nós nos arriscamos
Pulamos em um precipício hedonista criado pelo momento
Tudo para sentir aquela verdade que corria em nossas veias.

Nossos casos, por acaso, segredos de tantos atos.
Guardei seu perfume, seu instinto, seu... beijo
Toda a sua conversa errada.
Era profundo, não apenas prazer.

Depois das núpcias nos tornávamos menos indiferentes
Eu sempre ganhava um sorriso antes e, outro depois.
Seu olhar satisfeito, paralelo à minha saciação.

Você se foi rápido demais, como em todas as outras vezes
Mas agora é para sempre.
Me deixando um último sorriso como despedida
Lembrança perdida no meu passado.

Se eu fosse Júpiter também te faria Aquarius.
Estou cansado dessa angústia que envolve o meu desejo de você
Está rendido e desarmado, esse seu herói byroniano que sou.



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Herói byroniano: http://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%B3i_byroniano